Não vem como noticia de ultima hora, mas vem como um acontecimento que merece ser contado.
Eis aqui:
São muitos anos de histórias gravadas nas paredes, ouvidas contar por pessoas que iam buscar água, com pesados cântaros de barro à cabeça. Desde 1765 (MDCCXV), que a fonte, conhecida por muitos como “A fonte dos lavadouros” e por outros, principalmente pelos mais velhos, como “A fonte do Manuel Constâncio”, tem muito para contar.
E buscando cada história com algumas histórias, o CPCD contou-as.
Começou com um jogo de Futebol, protagonizado também, por pessoas com história. Quer a equipa actual se Sentieiras, quer todos os que por lá já passaram, fazem parte da Aldeia. E a tarde prolongou-se noite a dentro...
No ambiente místico da fonte, jantou-se, e esperou-se ansiosamente pelo regresso ao passado, que seria feito em vídeo, em fotografia, mas mais importante, seria feito por cada um, cada vez que viessem à memória factos contados, factos passados.
Os mais novos conheceram uma aldeia de há muitos anos, conheceram o antigamente, e certamente, conheceram pessoas que só de nome ouviram falar. Conheceram festas, familiares, lugares hoje inexistentes ou inacessíveis.
E os mais velhos...os mais velhos voltaram a ser novos, pelo brilho nos olhos, pela saudade que sentiram, pelo voltar ao tempo em o tempo era deles. Recordaram, lembraram, e conversaram, sobre Sentieiras.
A homenagem da noite foi sobretudo, a esta pequena aldeia, ao seu passado, ao seu presente. O futuro está agora nas mãos de cada um de nós.
Sentieiras. A NOSSA terra. A terra de todos, e é por todos, e por cada um que temos de lutar, imortalizando momentos, relembrando histórias, e fazendo história, porque as coisas não caem do céu, e é todos juntos que somos muitos. Somos um caso especial, e enquanto cada um não interiorizar isso, Sentieiras não viverá para sempre. Somos nós a vida, somos nós, que temos nas nossas mãos o poder de fazer aquilo que quisermos. Não vamos deixar Sentieiras morrer. Que ninguém faça Sentieiras parar!
Todos temos de dar os parabéns quando uma pessoa da idade da Elia escreve e pensa desta maneira, quem esteve neste dia sentiu aquele arrepio, do que é ser Sentieirense.
ResponderEliminarA Elia e mais meia dúzia de pessoas ainda fazem tudo para que pequenas aldeias como Sentieiras não caiam no esquecimento. Pena é que estas pessoas para além do trabalho que têm em prol da terra ainda estejam sujeitas todos os dias a um julgamento na praça publica por parte de pessoas que não fazem nada para ajudar apenas se tenta mostrar à conta de meia dúzia de bacorada, no fim todos tira-mos uma conclusão as pessoas que mais precisão que estas tradições não acabem são as que mais criticam. E nos cá vamos andando à espera que um dia a Elia e os outro carolos se fartem de aturar esta tropa toda Sentieiras volte a cair num sono profundo...
Parabéns Elia, pela perfeição no descrever do que foi aquela tarde e noite num convívio de recordar outros convívios, pessoas houve que voltaram a estar connosco apesar de já terem partido há muitos anos mas que ainda permanecem nos nossos pensamentos. Quero aqui deixar também o meu apreço a todos os que tiveram a feliz ideia deste evento, em especial ao presidente, que já há alguns anos a “trazia na manga” mas também, a todos os que se esforçaram de uma maneira ou de outra para que tudo se concretiza-se da melhor maneira. Quanto aquelas pessoas que teimam em dar nas vistas da pior maneira, essas contam-se pelos dedos e estão em todo o lado, até nos encontros familiares, e só têm alguma importância se lha dermos, é que” O prestígio dos humildes complica os arrogantes”
ResponderEliminarParabéns à Élia, pela mensagem, mas principalmente pelo espírito e amor à terra que esta miuda nutre, demonstra e prova. Como sócio e Sentieirense orgulho-me por ainda haver pessoas assim. Obrigada.
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